1) D. Dinis é caracterizado como poeta e lavrador.
2
2.1) e 2.2)
O ambiente de mistério é criado sobretudo na primeira estrofe: “um silêncio murmuro” que só ao rei é dado ouvir “ o rumor dos pinhais (…) sem se poder ver”, isto é só acessíveis a sonhadores, porque só o futuro os revelará como “ trigo/de império”; na segunda estrofe refere-se, ainda, “a fala dos pinhais ” que é um “marulho obscuro”
3
3.1) A metáfora remete por os pinheiros plantados pelo D. Dinis, que são já virtualmente as naus das descobertas – O futuro adivinhado, o rei aparece assim, como aquele que criou as condições para os descobrimentos.
3.2) Nos versos 6 e 7 o cantar jovem e puro é apresentado como um regato que corre em direcção ao oceano; Também estes versos encerram a ideia de que neste passado se adivinha já o futuro.
4
4.1) Os versos 2, 4, 5, 10 conciliam os dois ciclos da nossa história.
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1.1) D. Dinis é aqui apresentado como um digno sucessor do rei cessante D. Afonso. O reino floresceu e progrediu em constituições leis e costumes que eliminavam a terra que já vive em paz.
Na estrofe 97 sabemos que ele foi o primeiro a estabelecer o ensino em Coimbra, por fim na estrofe 98 somos informados que D. Dinis fundou novas vilas construiu fortalezas e renovou todo o reino.
2
2.1) As facetas de D. Dinis postas em relevo nestes versos são as de povoador e fundador da universidade. Já Fernando pessoa evidencia as suas facetas de lavrador e poeta. Enquanto Camões interessou-se particularmente pela visão histórica pessoa interessou-se pela visão mítica, visionária, rei capaz de antever o futuro.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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dá para por mais exercícios do livro "entre margens"?
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