quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Explicação dos diapositivos 1/ 2



O texto dramático destina-se a ser representado.
No texto dramático temos como objectivo um ou vários acontecimentos reais ou ficticias,
situadas no tempo e no espaço.





No texto dramático Felizmente há Luar é uma apresentação de uma accção historica, que se desenvolve no séc. XIX.

Os Espectadores, também chamado o público, são as testemunhas. São os espectadores que interpretam, reflectem e julgam a Sociedade do Presente

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Explicação dos diapositivos 14/15

Diapositivo número 14:

Na interacção das personagens no Acto II Matilde temos seus oponentes que rejeitam o seu pedido para libertar Gomes Freire de Andrade, são eles:


- Beresford;

- Principal Sousa;

- Miguel Forjaz.

Como Matilde tem os seus oponentes, também tem os coadjuvantes que tentam ajudá-la:

- Frei Diogo;

- Sousa Falcão.

Gomes Freire de Andrade é o objecto da interacção das personagens, ou seja, é o centro das atenções. O julgamento e condenação do mesmo é a sua morte por enforcamento numa noite de luar.

Miguel Forjaz quer demonstrar e advertir a morte de Gomes Freire de Andrade como um exemplo para todos os que se queiram impor a Miguel Forjaz, no entanto, Matilde acredita que a morte do seu marido não é em vão e além da tristeza irá trazer a esperança e a liberdade.


 
 
Diapositivo número 15:
 
As relações e sentimentos entre as personagens, o povo e amigos de gomes Freire de Andrade sentem amor, admiração, respeito e veneração pela pessoa que ele é e pelos seus feitos no passado, no entanto, Matilde sente o amor e a paixão pelo seu marido, respeito e veneração.


Gomes Freire de Andrade tendo os seus inimigos, Vicente, Corvo e Morais Sarmento sentem ódio apenas por interesses mesquinhos, Beresford, Miguel Forjaz, Principal Sousa também têm ódio por Gomes Freire de Andrade pelos interesses políticos, pela inveja e rancor de não poderem ser como ele.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Analogia entre 2 tempos

1 – Presença de poderes ditatoriais:

Obra (Monarquia absolutista)

Ditatoriais (Estado Novo Fascista)

2 – Evidente falta de Liberdade:

- Expressão

- Reunião

3 – Repressão: forte presença da policia politica que controla e vigia.

4 – Associação intima dos poderes civil, religiosos e militares:

D. Miguel – Civil – Salazar

Principal Sousa – Religioso – Cerejeira

Beresford – militar – Exercito

5 – Aposta na ignorância do povo para assim mais facilmente o dominar e manipular.

6 – Justiça Vendida ao poder, que dele se serve a seu belo prazer (Justiça manipulada).

Andrade Corvo / Morais Sarmento / Vicente => Pide

7 – Luta pela Liberdade / Expectativa comum na chegada da Liberdade. Essa esperança na liberdade corporizada em 2 generais:

Gomes Freire de Andrade e Humberto Delgado, ambos imbuídos de ideias libertárias com as quais travaram conhecimento no estrangeiro.

Gomes Freire de Andrade – Implatação do sistema de cortes

Humberto delgado – Democracia Representativa/parlamentar

Personagens

Gomes Freire de Andrade assume a centralidade da obra, apesar de nunca surgir em cena.

GFA é o símbolo da defesa da Liberdade



Opressão(Absolutismo) Liberdade (Liberalismo)

Nobreza/Burguesia D.Miguel Sousa Falcao/ Matilde

Clero Principal Sousa Frei Diogo

Povo Vicente Manuel e Rita

Forças Militares Beresford

Policias

Andrade Corvo/Morais Sarmento Gomes Freire

Antigo Soldado



D.Miguel Forjaz

D.Miguel forjaz tem consciencia de ser impopular e mediocre, considera que por ser nobre pertence a um classe superior. Sente-se desiludido por ser “incompreendido e desacreditado”. A sua atitude de sobranceria faz com que despreze quase todos:

- Beresford (mercenário)

- Denunciantes (patriotas)

- Povo de quem escarnece

Apesar de ser primo de Gomes Freire irrita-se com a influência que este tem sobre o povo e odeia-o de tal modo que deseja ver-se dele: “ Em politico quem não é por nós é contra nós”. É ele que com orgulho indica o primo para ser executado. Suborna, faz chantagem, sente-se orgulhoso por poder mandar matar um inimigo, independentemente de ter culpa ou não.

Felizmente Há Luar!

ACTO I


1 – Identifique a personagem que andou na guerra com o general Gomes Freire de Andrade e que muito o admira. 
R.: A personagem que andou na guerra com o general Gomes Freire de Andrade e que muito o admira foi o Antigo Soldado.

2 – Explique se Gomes Freire de Andrade estava do lado do povo ou do poder, na opinião de Vicente.
R.: Na opinião de Vicente Gomes Freire de Andrade estava do lado do poder.

3 – Refira os valores em que Vicente acredita.
R.:  Vicente apenas acredita em duas coisas: no dinheiro e na força.

4 – Qual o sonho/ambição de Vicente?
R.:  O sonho/ambição que Vicente tem é ser chefe de polícia logo ter bastante dinheiro.

5 – Explique os motivos que levaram Vicente a trair o povo, as classes social a que pertence.
R.:  Os motivos que levaram Vicente a trair o povo foram a falta de dinheiro e o estado de pobreza em que ele vive.

6 – Na presença de D. Miguel, como é que Vivente se autocaracteriza?
R.:  Na presença de D. Miguel, Vicente auto caracteriza-se como sendo de confiança, honesto e dedicado a el-rei como poucos fidalgos que há no reino.

7 – Refira a missão de que Vicente é incumbido por D. Miguel.
R.:  A missão de que Vicente é incumbido por D. Miguel é Torna-se conhecido pelo lado do Rato e ver quem entra na casa do primo e trazer todas a manhas uma lista das pessoas com quem o general se dá.

8 – Indique como Beresford caracteriza Andrade Corvo.
R.:  Beresford caracteriza Andrade Corvo com um mau oficial, ignorante e até pedreiro-livre.

9 – Explique o que leva Andrade Corvo e Morais Sarmento a não terem escrúpulos de serem denunciantes.
R.:  O que leva Andrade Corvo e Morais Sarmento a não terem escrúpulos de serem denunciantes é a grande quantia de dinheiro que recebem por ano.

10 – O que é para D. Miguel um patriota.

R.:  Para D. Miguel um patriota acaba sempre por julgar os outros pelo conceito de si próprios têm e quando querem crédito avançam sempre de prova em punho e testemunha ao lado.

11 – Identifique a figura de estilo presente na frase: “Sou duma terra onde o homem vive como um homem…”
R.:  A figura de estilo presente na frase é comparação.

12 – Refira como Beresford se autocaracteriza no diálogo com Principal Sousa.
R.:  Beresford considera-se a ele próprio um ganancioso/interesseiro porque apenas quer que lhe paguem, e bem, pelos seus serviços.

13 – Aponte o que se evidencia no conflito verbal entre Beresford, Principal Sousa e D. Miguel.
R.:  O que se evidencia no conflito verbal é que apenas estão juntos para salvar a sua pele e as suas pensões anuais, além de que não gostarem nada uns dos outros.

14 – Identifique o objectivo da conspiração.
R.:  O objectivo da conspiração é a implantação do sistema de cortes.

15 – Indique quem ordena a prisão em massa dos conjurados.
R.:  Quem ordena a prisão em massa dos conjurados é D. Miguel porque é o único com poder para isso.

16 – Indique como D. Miguel caracteriza Gomes Freire, o chefe da revolta,
R.:  D. Miguel caracteriza Gomes Freire como um homem com qualidades necessárias para falar com o povo, como um homem de acção e popular.

17 – Na opinião de Beresford, quem poderão ser os seus inimigos?
R.:  Na opinião de Beresford o seu inimigo é Gomes Freire de Andrade.

18 – Refira como se manifesta o conservadorismo de D. Miguel.
R.:  D. Miguel tem como objectivo:

- Exterminar a anarquia e o jacobinismo;

- Lutar por uma nobreza que mantenha os seus privilégios;

- Lutar a favor da discriminação social;

- Lutar pela distinção de classes e pela desigualdade social;

Lutar contra a democracia, não admitindo que o povo alguma vez possa eleger os seus chefes.

19 – Identifique a figura de estilo presente na frase: “E as árvores… quem não viu as árvores da minha terra, nunca viu árvores…” Pág. 56
R.:  A figura de estilo é Hipérbole (é o exagero intencional de uma expressão para reforçar um pensamento).

ACTO II

1 – Indique o estado de espírito de Manuel no início do 2º acto.
R.:  O estado espírito de Manuel é triste, sem esperança, revoltado e desanimado.

2 – Refira os dois papeis representados por Manuel no inicio do 2º acto.
R.: Os dois papéis representados por Manuel são de mendigo/pobre e nobre/clero.

3 – Explique a frase: “Para nós, a noite ainda ficou mais escura…” pág 80
R.:  Se a vida já era difícil então perderam totalmente o que restava de esperança com a prisão do general.

4 – Identifique a figura de estilo presente na frase “ Parecia um animal ferido a ganir à beira duma estrada…” pág 82
R.:  A figura de Estilo presente na frase é imagem.

5 – Refira os sentimentos presentes no monólogo de Matilde.
R.:  Os sentimos presentes no monologo de Matilde são revolta, determinação, nostalgia, rancor e desencanto.

6 – Explique o valor expressivo das formas verbais: “ Baterei” / “Clamarei” / “mendigarei” (pag. 86)
R.:  O valor expressivo das formas verbais revela determinação para poder libertar o marido.

7 – Explicite como Matilde se auto caracteriza, em diálogo com Beresford.
R.:  Matilde autocaracteriza-se primeiro como solteira e depois casada: como solteira cresceu e viveu por entre a natureza e em pobreza; e como casada conheceu realmente o mundo real e a felicidade, dedicando-se totalmente ao marido.

8 – Indique a atitude de Beresford quando Matilde lhe solicita a libertação do marido.
R.:  Beresford teve uma atitude arrogante, hipócrita e gozante.

9 –  Refira a atitude dos populares face ao desespero de Matilde.
R.:  Os populares demonstram indiferença, apenas Rita mostra pena sobre Matilde.

10 – Explique a simbologia da moeda que Manuel dá a Matilde.
R.:  A moeda que Manuel dá a Matilde simboliza um gesto de traição do povo para com o general Gomes Freire de Andrade.

11 –Identifique o único amigo e confidente de Matilde e Gomes Freire de Andrade.
R.:  O único e confidente amigo de Matilde e de Gomes Freire de Andrade é António Sousa Falcão.

12 – Explique como Sousa Falcão caracteriza D. Miguel Forjaz e Gomes Freire de Andrade.
R.:  Sousa Falcão caracteriza Gomes Freire de Andrade como franco, aberto, leal e triste e caracteriza D. Miguel Forjaz como frio, desumano e calculista.

13 – Explicite o sentido da frase: “ É inútil bater-lhe à porta.” Pág. 117
R.:  “É inútil bater-lhe á porta” porque jamais soltará o general Gomes Freire de Andrade.

14 – Aponte as razões pelas quais Matilde, mesmo sabendo que D. Miguel Forjaz não atenderá o seu pedido, decide solicitar-lhe a libertação do marido.
R.:  As razões são: desespero e o facto de D. Miguel ser cristão tal como Matilde.

15 – Como justifica o criado junto de Matilde, o facto de D. Manuel não a receber.
R.:  O criado justifica o facto de D. Miguel não receber Matilde através da seguinte expressão “Sua Ex.ª não recebe amantes de traidores e amigos dos inimigos d’el-rei.”

16 – Qual o significado da frase: “Lisboa há-de cheirar toda a noite a carne assada, Excelência, e o cheiro há-de-lhes ficar na memória durante muitos anos…”? pág. 131
R.:  A frase significa que com a enorme fogueira de “presos” que irão fazer, Lisboa inteira ficará com o cheiro a carne assada.

17 – Indique o significado da moeda lançada aos pés do Principal Sousa por Matilde.
R.:  A moeda lançada aos pés do Principal Sousa por Matilde tem como significado/símbolo do desrespeito que os mais poderosos mantinham para com os pobres, afirmando que ele se vendia por pouco dinheiro.

18 – Explique como se auto caracteriza Sousa Falcão por não ter tido a coragem necessária para estar na primeira linha.
R.:  Sousa Falcão não teve coragem porque diz não merecer ser chamado de amigo do General Gomes Freire de Andrade.

19 – Refira o que simboliza o clarão da fogueira.
R.:  O clarão da fogueira significa que os presos já estavam a ser queimados.

20 – Explique o título Felizmente Há Luar!
R.:  “Felizmente ao Luar”, tem como significado: O facto Miguel salientar o efeito dissuasor que aquelas execuções poderão exercer sobre todos os que discutem as ordens dos governadores, pelo que, queriam executar os presos durante a noite ao luar.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Análise do Poema "D. Dinis"

1) D. Dinis é caracterizado como poeta e lavrador.

2
2.1) e 2.2)
O ambiente de mistério é criado sobretudo na primeira estrofe: “um silêncio murmuro” que só ao rei é dado ouvir “ o rumor dos pinhais (…) sem se poder ver”, isto é só acessíveis a sonhadores, porque só o futuro os revelará como “ trigo/de império”; na segunda estrofe refere-se, ainda, “a fala dos pinhais ” que é um “marulho obscuro”

3
3.1) A metáfora remete por os pinheiros plantados pelo D. Dinis, que são já virtualmente as naus das descobertas – O futuro adivinhado, o rei aparece assim, como aquele que criou as condições para os descobrimentos.

3.2) Nos versos 6 e 7 o cantar jovem e puro é apresentado como um regato que corre em direcção ao oceano; Também estes versos encerram a ideia de que neste passado se adivinha já o futuro.

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4.1) Os versos 2, 4, 5, 10 conciliam os dois ciclos da nossa história.

1 Pagina 17

1.1) D. Dinis é aqui apresentado como um digno sucessor do rei cessante D. Afonso. O reino floresceu e progrediu em constituições leis e costumes que eliminavam a terra que já vive em paz.
Na estrofe 97 sabemos que ele foi o primeiro a estabelecer o ensino em Coimbra, por fim na estrofe 98 somos informados que D. Dinis fundou novas vilas construiu fortalezas e renovou todo o reino.

2
2.1) As facetas de D. Dinis postas em relevo nestes versos são as de povoador e fundador da universidade. Já Fernando pessoa evidencia as suas facetas de lavrador e poeta. Enquanto Camões interessou-se particularmente pela visão histórica pessoa interessou-se pela visão mítica, visionária, rei capaz de antever o futuro.

Análise do Poema "D. Sebastião Rei de Portugal"

1. O poema "D. Sebastião" pode dividir-se em duas partes lógicas.


1.1 Delimita-as.

-Cada parte corresponde a uma estrofe.
 
1.2 Sintetiza o conteúdo de cada uma delas.

1ªParte-D.Sebastiao e caracterizado como um louco, porque ele procurava a glória e acabou por perdê-la. Ficou a lenda, mas o “físico” dele não.

2ªParte- O poeta admite e elogia a sua loucura, afirmando que um homem louco é mais que uma “Besta sadia” e que D. Sebastião mesmo morto continua nas mentes e nas esperanças das pessoas.

2. A "loucura" é o traço essencial do auto caracterização que o sujeito poético faz na primeira estrofe.

2.1 Identifica as causas a as consequências da "loucura" referida.

- A causa é o desejo da grandeza, ele é louco em querer avançar, louco em visualizar um grande futuro. A Consequência dessa loucura é a morte do próprio rei.

2.2 Explica o sentido dos versos 4 e 5.

- Nos versos 4 e 5 faz se a distinção entre o ser histórico (“Ser que houve”) e o ser mítico (“O que há”); se aquele ficou em Alcácer kibibir onde encontrou a destruição física, “O ser que há” Sobreviveu pois é imortal, é uma ideia símbolo - O sonho que comanda a realidade



3. Na segunda estrofe, o sujeito poético lança uma espécie de repto aos destinatários.
3.1 Identifica o referido desafio.

-Ele Desafia os leitores a serem tão loucos como ele, é o apelo á loucura e a valorização do sonho.

 
3.2 Explica, por palavras tuas, a intenção subjacente à interrogação retórica contida nos três últimos versos do poema.

- A interrogação retórica com que o poema termina, faz referência há loucura enquanto energia criativa que pudera reconstruir o império é através do sonho que o homem é capaz de seguir em frente sem temer a morte.


Resumo da estrofe 1 a 16 (canto I de "Os Lusíadas"):
 
Luís de Camões dedica o seu poema ao rei D. Sebastião, a quem louva pelo que representa para a independência de Portugal e para um aumento do mundo cristão. Após os louvores segue se o apelo para que o rei leia os seus versos. D. Sebastião é visto como a esperança da pátria portuguesa na continuação da difusão da fé. Deste modo, pudemos afirmar que Camões tentou fazer um retrato histórico.

 
1.1 Compara os dois retratos de D. Sebastião - aquele que foi feito por Fernando Pessoa e aquele que foi feito por Camões - e explica por que razão podem afirmar que um deles corresponde a um retrato histórico e o outro a um retrato mítico.

- O retrato de F.P corresponde a um retrato mítico enquanto Luís de Camões refere a história de Portugal - Retrato Histórico.





Análise do poema "O dos Castelos" de Fernando Pessoa e a sua intertextualidade com Luís de Camões

1) A Europa aparece personificada neste primeiro poema a Mensagem.


1.1) Procede á sua caracterização, recolhendo os elementos que o poema fornece.

R: A Europa aparece como uma figura feminina”Românticos Cabelos” e “Olhos Gregos”-é nessas respectivamente do norte (Românticos) e de sul (gregos)- deitada sobre os cotovelos, apoiando o rosto que é Portugal na sua mão direita. A Europa olha para o ocidente

1.2) Salienta a importância dos olhos, referindo o valor da repetição do verbo”fitar” e dos adjectivos que caracterizam o “olhar” no verso 10.

R:O (Olhar esfíngico e fatal) da conta da atitude expectante e contemplativa, enigmática e misteriosa, com o velho continente ”Fita…” (O ocidente) que representa a sua vocação histórica, o futuro que a Europa já desvendou do passado e que se apresenta agora como começa de novo tudo.

1.3) Explica por que razão pode afirmar que a posição “dos cotovelos” evoca as raízes culturais da identidade europeia.

R: A posição dos cotovelos estrategicamente colocados em Itália e em Inglaterra reitera a referencia as raízes culturais da identidade europeia.



1.4) Esclarece o uso do verbo”jazer” que caracteriza a postura desta figura feminina - a Europa.

R: Jazer significa estar deitado, mas tão bem estar morto. O uso deste verbo poderá estar relacionado com a necessidade de despertar um continente adormecido. Portugal (Rosto da Europa) poderá despertar o velho continente na procura de um novo império espiritual (5ºImperio).

2) Explica, por palavras tuas, os dois últimos versos do poema.

R: A Europa olha para o ocidente e o ocidente que Portugal (Futuro do Passado) isto é o caminho que levara Portugal a cumprir a sua missão histórica que continua no passado.

O ultimo verso do poema invendecia o papel do sujeito poético preconiza (destinou) Portugal: guiar a Europa.

Canto III (Estrofe 17 a 21) "Os Lusiadas" de Luis de Camões

1.1) Salienta o que há de comum entre o retrato de Portugal feito neste excerto e o do poema “O dos Castelos”.

R: Tal como no poema da mensagem, Portugal é aqui apresentado como”acumulo da cabeça/ de Europa toda”. Mais uma vez é atribuído a Portugal uma importância maior no desenvolvimento da história europeia.

1.2) Prova que neste excerto de Os Lusíadas o olhar para o passado é focalizado na vocação africana de Portugal.

R: Nos versos de 6 a 8 da estrofe 20 faz-se a lusão há expulsão dos mouros do seu próprio território e as campanhas africanas que deram origem á ocupação de vários pontos do norte de África.

1.3) Compara o sentimento de patriotismo presente nos dois textos.

R: Em ambos os textos o sentimento de patriotismo esta presente: no poema de Fernando Pessoa salienta se o nacionalismo profético da referência ao papel que cabe a Portugal na liderança da Europa; Nos versos de Camões o narrador confessa o seu amor há sua pátria, onde deseja morrer depois de ter levado a cabo a sua missão.